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        Análise Crítica

                                                                                                  Vale explorar a mão de obra?

 

     A exploração da mão de obra é um tema muito discutido nos dias atuais e vem aumentando de forma significativa nos últimos anos. É importante lembrar que isso não é só escravidão, mas também outras condições difíceis, como muitas horas de serviço e trabalho infantil. Essa situação surgiu há muito tempo, e é lamentável que se perpetue dessa forma, assim precisa melhorar logo.

     Desde a antiguidade o povo já era explorado de várias formas, sendo uma delas no trabalho. Durante as Grandes Navegações essa se intensificou, pois era necessária mão de obra para trabalhar e recolher riquezas das regiões “descobertas” na época. Esta mão de obra foi buscada principalmente na África, continente do qual milhares ou até milhões de africanos foram retirados e transformados em escravos. No final do século XVIII a Dinamarca foi o primeiro país a abolir essa prática e a Mauritânia foi o último 200 anos depois, no final do século XX, apesar de essa só passar a ser um crime em 2007, ainda assim até os dias atuais a escravidão ainda pode ser observada mesmo em países considerados desenvolvidos.

     Muitos dos trabalhadores explorados desenvolvem graves problemas de saúde decorrentes de tarefas desumanas, como aquelas que envolvem gases tóxicos ou carregamento de cargas pesadas. Além disso, grande parte deles é afastada de suas famílias ou cidades natais, deixando também laços emocionais para trás, o que pode dificultar o bem-estar dos trabalhadores. Eles ainda sofrem com maus tratos de empregadores desumanos, que os agridem física ou psicologicamente por terem feito algo diferente do ordenado.

     Portanto, a solução para esse problema seria maior fiscalização em relação aos direitos trabalhistas que ainda não são devidamente implantados. Seriam úteis também campanhas para conscientizar a população, que pode estar sofrendo algum tipo de abuso sem saber. E o mais importante é que cidadãos normais saibam quando denunciar ou protestar contra essas práticas ilegais.

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