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 Saiu na imprensa

     Recentemente, a loja Amissima foi acusada de comercializar vestidos femininos confeccionados utilizando mão de obra semelhante à escrava. Foi confirmado que 14 trabalhadores em duas oficinas que produziam roupas para a marca, trabalhavam durante 14 horas por dia, recebiam menos que um salário mínimo e não possuíam carteira assinada. Além dessa, outras 37 marcas foram acusadas de utilizar mão de obra semelhante na fabricação de seus produtos, em que grande parte dos casos são em pequenas confecções terceirizadas pelas empresas e a maioria dos trabalhadores são migrantes sul-americanos que trabalham sob péssimas condições em oficinas, que servem de moradia para essas pessoas, possuem péssima higiene e o local onde vivem é suscetível a incêndios.

Por Stella Masetti

Reportagem:

https://www.brasildefato.com.br/2019/01/01/mais-de-35-marcas-de-moda-estao-envolvidas-com-trabalho-escravo-no-brasil/

     Em 2017 o jornalista Leonardo Sacamoto, membro do Conselho de Curadores do fundo das Nações Unidas sobre Formas Contemporâneas de Escravidão postou em seu blog uma lista com 250 nomes de empregadores flagrados fazendo uso de trabalho escravo. Os dados vão de dezembro de 2014 a dezembro de 2016 segundo Empresa Brasileira de Comunicação (EBC). Essa lista foi nomeada como ´´Lista suja do trabalho escravo´´, na qual a região norte no Pará é o que tem maior registro de ocorrências com 64 no total. A maioria dos flagrantes foi feito em zonas rurais, o segundo lugar foi em Tocantins com 21 nomes. Mesmo o Brasil não estando na lista dos 10 países que mais escravizam adultos e crianças, contribui com a sua pequena parcela, tanto que até criou o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo para homenagear pessoas que morreram apurando denúncias de trabalho escravo em UNAÍ.

Por Júlia Santos

Reportagem

https://www.greenme.com.br/viver/costume-e-sociedade/5128-lista-mao-de-obra-escrava-2017.

     O governo do presidente Jair Bolsonaro divulgou a primeira “lista suja” do trabalho escravo de seu governo no dia 3 de abril de 2019, essa inclui 187 empregadores, 48 deles novos, sendo que a maior parte se localiza em Minas Gerais (12) e no Pará (8). Dentre eles está a empresa Animale, que contratou imigrantes bolivianos sujeitos a jornadas de trabalho durante 12 horas por dia, esses recebiam R$ 5,00 para produzir roupas vendidas por cerca de R$ 700,00, além de estarem sujeitos a condições de vida precárias. Outro integrante de destaque é o produtor de uma fazenda no Triângulo Mineiro, Helvécio Sebastião Batista, após fiscalização foi descoberto que ele submetia seis trabalhadores a jornadas entre 6 e 23 horas de trabalho diário, essas pessoas também sofriam com condições de higiene degradantes.

Por Julia Lodi

Reportagem:

https://www.brasildefato.com.br/2019/04/03/roupas-de-luxo-e-cafe-exportacao-a-nova-lista-suja-do-trabalho-escravo-e-divulgada/

     A matéria jornalística "Maranhão é o maior fornecedor de mão de obra escrava do Brasil", fala sobre um estudo realizado pelo Ministério Público do Trabalho no Maranhão que mostra que de 2003 até 2017 8 mil pessoas foram resgatadas de trabalho escravo no Maranhão. A matéria mostra que do total de resgatados de trabalho escravo em todo o Brasil, 18,35% moram no Maranhão. Essas informações deixam esse estado em primeiro lugar no ranking de mão de obra escrava.

     Segundo a procuradora do Trabalho a maioria das pessoas resgatadas são forçadas a voltar a trabalhar de forma escrava por não terem outras oportunidades de trabalho. Assim foi criado e assinado um acordo com o estado do Maranhão para criar um programa de enfrentamento ao trabalho escravo do estado.

     Atualmente estão sendo investigadas 54 acusações de utilização de mão de obra escravizada no Maranhão.

Por Tzara Lobato

Reportagem:

https://sergiomerola85.jusbrasil.com.br/noticias/507827256/maranhao-e-o-maior-fornecedor-de-mao-de-obra-escrava-do-brasil

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